A verdade é que me apeteceu. E depois de me apetecer, fiz. Sempre acompanhada da mesma questão, sempre com a mesma dúvida, sempre a perguntar-me porquê?, e logo uma coisa qualquer, por detrás da cortina transparente da janela, e porque não? Seria uma voz, ainda que não se ouvisse? Não. Era, muito provavelmente, só uma coisa qualquer que não sabia o que dizia. Ainda assim, segui-a. Se é para ficar, para alimentá-lo todos os dias na tentativa de crer que algo válido, se é para o encher com reflexões que valham a pena, ainda não decidi. A verdade é que me apeteceu e fiz. Não sei porquê, nem porque não, mas curiosamente esse facto não é inquietante e, arrisco confessar, confere-me até uma sórdida liberdade. Veremos...
Por dulce surgy

Duas artes

A literatura e a fotografia tocam pontos comuns.
Ambas são narrativas. Ambas tentam condensar
num espaço limitado aquela parte da realidade
que nos é importante.

Em inúmeros autores podemos observar
exemplos da junção dessas duas formas de expressão,
em que, nuns mais que outros, o texto acontece
lado a lado com a fotografia, um apoiando o outro.

O que gostei nesta imagem, mas eu sou suspeita,
é a necessidade da utilização das palavras
para a concepção da própria fotografia.
Na verdade, esta apoia-se na expressão escrita
para ser, para existir.



E é claro que eu fico feliz com isso...





Foto de : Carlos Muralhas

1 comentário:

MU disse...

Serei suspeito por gostar do teu post? :) Obrigado e beijinhos

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