Nesse grande A insustentável leveza do ser, Milan Kundera divide os homens, - como direi? - mulherengos em duas categorias; os líricos e os épicos.
Os primeiros procuram nas mulheres um ideal, procuram o reflexo do seu sonho de mulher, um arquétipo subjectivo e sempre igual. Acabam por desiludir-se de todas as vezes porque, obviamente, o ideal nunca se encontra.
Os segundos procuram no feminino aquele "milionésimo de diferente", aquilo que cada mulher tem de inimaginável.
Enquanto os líricos conseguem a compaixão e o perdão facultados pela desculpa melódramática da sua desilusão, os épicos são legendados de escadalosos pois, uma vez que nenhum ideal é projectado nas mulheres, a desilusão não os afecta e portanto nada encerram de comovente aos olhos das mulheres.
Isto diz ele, eu tenho cá p'ra mim que a ironia é soberba, mas não dá para levar a sério.
Mas quem já não conheceu uns quantos (e umas quantas) assim mesmo?
Os segundos procuram no feminino aquele "milionésimo de diferente", aquilo que cada mulher tem de inimaginável.
Enquanto os líricos conseguem a compaixão e o perdão facultados pela desculpa melódramática da sua desilusão, os épicos são legendados de escadalosos pois, uma vez que nenhum ideal é projectado nas mulheres, a desilusão não os afecta e portanto nada encerram de comovente aos olhos das mulheres.
Isto diz ele, eu tenho cá p'ra mim que a ironia é soberba, mas não dá para levar a sério.
Mas quem já não conheceu uns quantos (e umas quantas) assim mesmo?
1 comentário:
30 DE SETEMBRO!!!!!!
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